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Mapa de Empatia |
Nosso grupo composto por Erlaine, Fabiana, Juliane e Luiz, da Equipe Go, Power Rangers percebeu que a metodologia desenvolvida para elaboração do Mapa de Empatia envolve percepções emocionais, culturais, sociais, econômicas, geracionais, etc, que ultrapassam os limites de uma interpretação unilateral, como aquela que culpabiliza somente o aluno por sua falta de vontade, desinteresse ou negligência por ter abandonado os estudos e a sequência etária considerada "normal" pelos critérios nacionais. Na realidade, um conjunto de fatores específicos de cada pessoa acabam por ter diferentes influências nas escolhas referentes a seus projetos formativos. Percebemos, entretanto, que alguns fatores como a falta de integração entre os saberes escolares e as práticas cotidianas, a falta de relações dialógicas, problematizadoras, críticas, a imposição do saber autoritário, e disciplinador são problemas comuns a maioria daqueles que deixam de estudar, por desestimular e afastar os alunos que não acompanharam os períodos etários escolares. Em nosso caso, o fator cultural de gênero teve peso importante para as escolhas da nossa personagem, haja vista que às mulheres sempre foi dificultado protagonismo social e trabalhista, educacional. Os modos de vida culturais de cada geração influenciam muito nas escolhas sobre a educação. O Mapa de Empatia nos proporcionou uma maior percepção de fatores que podem contribuir para motivar pessoas a estudar, enfatizando a importância de uma educação integral, emancipadora e transformadora e os benefícios que essas pessoas e a sociedade em geral colhem com isso.
Por que situação como "falta de integração entre os saberes escolares e as práticas cotidianas, a falta de relações dialógicas, (...) imposição do saber autoritário" são tão comuns nas escolas brasileiras?
ResponderExcluirPorque o sistema educacional brasileiro não prepara o estudante para a vida. O sistema educacional, como é concebido atualmente, fragmenta o saber por meio de currículos divididos em disciplinas, quando na verdade não há divisão do saber, todos os conhecimentos construídos historicamente pela sociedade são integrados.
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