O
portfólio é um ambiente onde registramos nossas aprendizagens, e a cada etapa
nos foi apresentado a um modelo de metodologias ativas, e posteriormente registramos
sobre os benefícios ou não da ferramenta educacional utilizada, sendo um
processo que influencia a atuação do profissional.
O
docente sempre vemos como transmissor do conhecimento. E desta vez foi o oposto
que vivemos na semana da disciplina de Práticas Educativas em EPT, ministrada
pelo Prof. Dr. Antônio Santos. Dinâmica completamente diferente, nem o docente
como mero transmissor de conhecimento, nem o discente como receptor passivo de
aprendizagem, literalmente saímos da zona confortável do ensino tradicional,
daquela passividade de sempre de receber as informações prontas, acabadas,
idealizadas pela produção de outro.
A construção
foi árdua, não vou negar, mas a cada aprendizado um sentimento de vitória nos
preenchia. Ter essa consciência hoje de que existem formas muito mais
interessantes de lecionar, nos entristece de como é a realidade educacional
brasileira. A realidade é que muitas vezes deixamos de ser protagonista de uma
sociedade mais justa, a espera de um salvador, e não compreendemos que para que
possa ocorrer uma mudança há a necessidade de uma reformulação da educação.
Hoje a
visão que eu tenho da escola vai muito além de formar pessoas para o mercado de
trabalho, mas sim para o mundo do trabalho, uma escola que seja democrática,
emancipadora, cidadã, dialógica e contextualizada, para que ocorra o
protagonismo juvenil, e os métodos para que isso seja alcançado é utilizando
metodologias que incorpora os problemas da realidade de seu cotidiano.
O
conhecimento foi enriquecedor nos transformou por completo, adquirimos
capacidade de sermos profissionais que tenha em mente a importância de educar
para o mundo, com as diversidades inerentes da vida.
E afinal,
o aprendizado foi uma pintura de Van Gogh ou Romero Brito? Já posso responder
que foi uma mistura incrivelmente gratificante, e que no fim virou A noite
estrelada!
Que delícia saber que conseguiu enxergar a noite estrelada! A realização da aprendizagem e a função da escola sempre é uma incerteza, pois depende da transformação do estudante - para um novo entendimento, para um novo comportamento, para uma nova ação. É por isso que acreditamos tanto em provas de múltipla escolha, elas eximem a escola desse papel transformador e sugere uma sensação de meritocracia (lembra do Bordieu!?!?).
ResponderExcluirMas, mudando de assunto, considerando a EPT, qual seria a importância de um bom portfólio de aprendizagem construído pelo estudante ao longo do seu curso? Como esse repertório poderia ser utilizado pelo estudante ao deixar a escola/instituto/universidade para contribuir com o desensolvimento da sociedade? Alguma sugestão?