Essa é a última atividade proposta pelo professor. Devemos
falar sobre nossa experiência na construção do portfólio de aprendizagem.
Resolvi fazer diferente. A princípio iria contar apenas sobre
a semana de 18 a 23/05/2020. Ao começar a escrever vi que faltava alguma coisa.
Então, resolvi narrar todo o processo utilizado para que a disciplina de Práticas
Educativas em EPT acontecesse.
Inicialmente iria utilizar a técnica de Storytelling, mas o
tempo ficou curto e o texto longo para fazer adaptações. Acabou virando quase um
diário de bordo. E para ficar mais interessante comecei a projetar a narração
baseada na história dos Power Rangers da década de 1990.
Não tive tempo para rever o texto e nem coloquei as imagens. Mas farei tudo isso assim que possível.
É hora de morfar!
Capítulo
1: Como tudo começou
Eu sou a Ranger Rosa e estou aqui para contar uma aventura
que aconteceu durante um período caótico de nosso século: isolamento social
decorrente da pandemia de COVID19. O mundo não pode parar, por isso fomos
chamados!
O Mestre Zordon convocou seus 13 aprendizes para combater as
metodologias tradicionais de ensino que são utilizadas em nossas escolas.
Através de várias plataformas gratuitas disponíveis na internet, Zordon começou
o treinamento de seus escolhidos.
Tudo começou em janeiro com o “Contrato de Aprendizagem do
Módulo de Práticas Educativas em EPT 2020.1” publicado no nosso blog “Aprender depois de adulto” e a criação de um grupo no WhatsApp. A partir de agora todos
recebemos nossa “moeda do poder”.
Nossa primeira jornada foi o Padlet, onde fomos chamados para
contribuir com as discussões sobre a Aprendizagem Centrada no Estudante. Para
nos auxiliar, Zordon disponibilizou artigos, vídeos, sites... e, assim, fomos
provocados a pensar sobre as postagens uns dos outros. Porém, a participação do
Padlet estava fraca e Zordon não desistiria fácil e começou a fazer explicações
pelo WhatsApp para que pudéssemos pensar e produzir. Confesso que eu comecei
super animada na contribuição no nosso mural, mas estava sozinha com o Mestre e
o desânimo em participar foi batendo.
Em pleno carnaval, Mestre Zordon nos envia um questionário
para que pudéssemos nos auto avaliar na utilização do Padlet. E, a partir das
respostas, continuou a incentivar a participação de todos. Em março veio o
refresco para Zordon, pois as publicações no mural cresceram. No mesmo mês, o
Padlet foi fechado para novas contribuições.
Nosso próximo encontro seria nas aulas presenciais... mas que
aulas presenciais?! A notícia da pandemia nos pegou no meio do processo de
transformação. Nossas aulas agora serão todas virtuais e ainda estávamos
descobrindo como utilizar as tecnologias disponíveis para tal finalidade. Corremos
contra o tempo para que tudo desse certo.
Em abril fizemos uma aula teste via Google Meet. Zordon nos
explicou sobre o engajamento dos estudantes, ressaltando o comportamento do
professor como decisivo para definição do tipo de aluno que teremos em nossas
salas de aulas, a relação da aprendizagem com a diversão, comprometimento do
estudante com o ato de estudar, os desafios de aprendizagem x habilidades deles.
Aproveitou a aula no Meet para nos ensinar a publicar no blog. Essa parte de acessar
e publicar no blog é moleza!
Ao acessar o blog notei que o tema aplicado estava ultrapassado
e tinha muita informação na página inicial. É o tipo de blog que não chama
atenção de quem passa por lá. Resolvi dar uma cara mais moderna para ele.
Passei dois dias pesquisando temas, fazendo formatações, testando possibilidades.
Criei meu próprio blog para usá-lo como teste (afinal não poderia perder tudo
que já havia sido postado pelos colegas). Finalmente encontrei um layout
agradável, fácil de modelar e melhor de tudo: GRÁTIS! Aplicar o novo tema no
nosso blog e enviei para todos avaliarem. Acho que gostaram.
Maio chegou. Ainda estávamos isolados. Zordon começou a
preparar todo o ambiente para nossa imersão de uma semana. Uma semana toda
dedicada a aprendizagem de metodologias ativas. Vivenciando cada etapa do
processo de construir uma aprendizagem com significado para nossos estudantes.
Os times foram formados, as aulas/reuniões agendadas pelo
Google Meet, os documentos que iríamos utilizar foram criados no Google
Documentos e Google Planilhas. Uma enxurrada de e-mails com links para acessar
tudo isso. Quem não tiver conhecimento de todas essas ferramentas tecnológica
pode ficar um pouco perdido, mas logo se acostuma. Eu sempre utilizei os recursos
do Google com meus alunos, então isso não me atrapalharia.
Ao ler os arquivos compartilhados não entendi como as aulas
iriam acontecer. Algumas metodologias lá descritas eram desconhecidas para mim.
Fiquei pensando em como os encontros com os times iriam acontecer, como reunir
todo o conteúdo que fosse produzido. Mas Zordon tinha tudo sob controle!
Mestre Zordon criou o Instagram do nosso treinamento para que
pudéssemos fazer postagens sobre momentos marcantes de nossa aprendizagem. O
objetivo desse ambiente é mostrar a sala de aula ampliada.
Para melhorar a organização de Zordon, a Ranger Vermelha estruturou
uma planilha com todos os conteúdos, datas, horários e links de tudo que iria
acontecer durante nossa jornada de imersão. Ainda bem que temos nossos
parceiros para ajudar a nos organizar!
Capítulo
2: E que comecem os jogos!
A tão falada semana de treinamento chegou. Mestre Zordon entregou
um morfador para cada um de seus aprendizes.
Segunda-feira
Para avaliação do nosso percurso o Mestre traçou alguns
objetivos e alinhou com os quatro pilares para a educação no século XXI proposto
por Jacques Delors: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver
e aprender a ser.
Logo em seguida solicitou que acessássemos o documento
chamado “Mapa de Empatia + NABC Pitch” e fizéssemos a leitura. Fez orientações
do que deveríamos fazer naquele dia. Primeiro deveríamos reunir cada um no seu
time de aprendizagem, criar um nome para identificar o grupo e por fim criar um
personagem.
Meu grupo se reuniu primeiro por WhatsApp e assim criamos o
Time “Go, Power Rangers!”, composto pela Ranger Rosa, Ranger Vermelha, Ranger Amarela e Ranger Azul. Para facilitar nossa comunicação criamos uma sala no
Google Meet. Era nosso primeiro contato “cara a cara” virtualmente. Precisávamos
quebrar o gelo e nos unir. Essa etapa foi fácil: interação e comunicação.
As discussões para a criação do nosso personagem começaram, até
que tivemos a ideia de entrevistar alguém para traçarmos um perfil. Mas quem
deveríamos entrevistar? Quem iria colaborar com a gente através de meios
virtuais? Até que sugeri uma pessoa. Todos do time concordaram. Conversei com a
pessoa a ser entrevistada por nós, que aceitou participar da reunião virtual
(mesmo sem nunca ter mexido com um computador!). A Ranger Amarela enviou
algumas perguntas a mãe de uma aluna e a Ranger Vermelha entrevistou uma
parente dela.
Não queríamos um perfil fictício. Queríamos algo próximo da
realidade. E, assim, aconteceu a entrevista que durou quase uma hora. A entrevistada
se apresentou, falou das suas perspectivas em relação ao mercado de trabalho e
sua relação com a educação. As perguntas foram surgindo naturalmente, pois a
personagem era comunicativa e bem esclarecida. Ela relatou seu percurso de vida
até chegar o momento em que está vivendo, demonstrou seus desejos, planos para
o futuro etc.
Depois da entrevista começamos a preencher o documento com a
construção da personagem, mostrando a visão de mundo dela, quais as suas dores
e quais as suas necessidades. A partir desse momento, foi possível confeccionar
o Mapa de Empatia. Para a criação do mapa utilizei a ferramenta Canva. Logo em
seguida produzimos o Discurso NABC, respondendo o passo a passo proposto por
Zordon.
Depois da produção do dia, retornamos à sala de aula virtual
para relatarmos, juntamente com os outros grupos, o motivo da escolha do nome
do time, a criação da personagem, confecção do mapa de empatia e o discurso
NABC. Todos relatos foram publicados no nosso blog.
Terça-feira
Mestre Zordon aplicou o KWL individualmente conforme foi
explicando a técnica. Ele começou solicitando que refletíssemos sobre as
seguintes perguntas sobre a disciplina: 1) O que eu sei? 2) O que eu gostaria
de saber? 3) O que eu aprendi?
Depois participamos de uma roda de conversa (Giving Voice)
para apresentarmos as respostas das 3 perguntas, contando como foi a
experiência de trabalhar com a técnica KWL.
Em outro momento participamos de um Learning Café, onde o
Mestre deu um tempo para todos conversarem e decidirem qual curso seria
ministrado para os personagens criados no dia anterior. Baseando nos perfis
apresentados, vários colegas fizeram sugestões, quando me ocorreu uma ideia
para o nome do curso: Recomeçando a vida profissional. A sugestão foi aceita e
começou a escolha do nível do curso: FIC.
Agora cada time deveria se reunir e escolher uma disciplina e
seu conteúdo a ser ministrado no curso. Acessamos o documento “Go Power Rangers
– Disciplina” e depois de várias ponderações chegamos a disciplina de “Comunicação
para o Trabalho em Equipe” e elencamos 8 conteúdos. Agora cada time deveria visitar
o documento dos outros times e fazer contribuições referentes ao nome da
disciplina e ao conteúdo. Na nossa disciplina tivermos 6 sugestões de conteúdo
e 1 alteração na redação de um conteúdo. Aceitamos a alteração e uma sugestão.
Agora temos 9 conteúdos a serem ministrados.
No final da tarde os times apresentaram a disciplina criada,
seus conteúdos e qual foi a experiência
de criar algo colaborativamente utilizando meios virtuais. E para finalizar
publicamos no blog nossa vivência com o KWL, roda de conversa e learning café.
Esse foi um dia muito difícil para mim, não pelo conteúdo e
sua intensidade, mas por causa de uma enxaqueca que estava me acompanhando a 3
dias. A situação piorou ao passar o dia em frente ao computador, desenvolvendo
uma fotofobia. Ainda bem que faço parte do melhor time, que me ajudou muito
durante todo o processo. Gostei muito de aplicar os 4 C’s da educação para o
século XXI – Comunicação, Colaboração, Criticidade e Criatividade.
Foi um dia muito cansativo, porém muito produtivo.
Quarta-feira
Elaborei um roteiro a ser seguido para as falas,
movimentações, o que deveria aparecer na tela (textos e links), como seria realizado
as edições...
Para sair do “mais do mesmo” utilizei um programa chamado
FaceRig, onde se pode escolher um personagem (avatar) que irá imitar a movimentação
da boca de quem está gravando, além de imitação de movimentos leves com a
cabeça e mexer de sobrancelhas. Procurei uma imagem para colocar no fundo da
gravação.
Levei um tempo para configurar o avatar escolhido, mas ao finalizar
a primeira gravação notei q o áudio não havia gravado, apenas os movimentos. Ao
fazer as configurações de áudio novamente estava dando interferências. Gravei
mais duas vezes até conseguir configurar tudo. Ao gravar o vídeo definitivo
tive a participação ilustre do meu gatinho de estimação, mas não havia mais tempo
para uma nova gravação. Foi para o YouTube sem as edições previstas no roteiro.
A parte da tarde trabalhamos com o documento “brainstorm e
value clock” para criação de propostas de avaliações que poderíamos utilizar
durante a aplicação das disciplinas.
A primeira parte chamada de “Toró de Parpite” todos os
integrantes do time deveriam escrever por alguns minutos todas as ferramentas
que cada um conhecia para avaliar a aprendizagem de um estudante. Go, Power
Rangers conseguiu sugerir 27 instrumentos avaliativos.
Dessas 27 avaliações deveríamos selecionar 10 para
utilizarmos na nossa disciplina. Das 10 deveríamos escolher 5 através de
votação (que ocorreu no próprio documento citado). O desempate fizemos via WhatsApp.
Com essas 5 deveríamos fazer a escolha de qual instrumento era mais importante
quando comparados. Utilizamos o Google Meet para fazer a comparação que foi
anotado no caderno conforme deliberação do time. Para fazer o Value Clock
utilizamos o Paint mesmo, pois o tempo era curto para qualquer produção mais
elaborada.
Voltamos para a sala do Mestre Zordon, todos os times
apresentaram o relógio de valor. Depois publicamos no blog sobre as
metodologias que utilizamos hoje e publicamos nosso vídeo do discurso NABC no
IGTV do Instagram.
A sensação de impotência ao tentar gravar o vídeo e dar
errado e depois ficar super feliz com a publicação do vídeo, pois tivemos um
retorno positivo de quem assistiu.
Quinta-feira
E por falar em objetivos, passamos a manhã toda elaborando os
“objetivos de aprendizagem” da nossa disciplina. Depois de uma breve explicação
sobre taxonomia de Bloom e Alinhamento de Biggs, elaboramos nossos objetivos
alinhando com a prática pedagógica e as avaliações de aprendizagem escolhidas
no dia anterior.
Vendo que os times estavam com dificuldades ao determinar o
uso de alguns verbos, Zordon chamou a todos para uma reunião para fazer considerações
de como elaborar os objetivos, destacando o que estava correto e o que deveria
ser evitado.
No período da tarde, os times deveriam avaliar os objetivos
propostos pelos outros times e sugerir alterações, caso necessário. Depois os
times avaliaram as sugestões e decidiram se aceitavam ou não. Além disso, foi
decidido que o curso que estávamos propondo deveria durar apenas 1 mês.
Pronto! Agora tínhamos um curso com 4 disciplinas contendo
conteúdo, objetivos e avaliação de aprendizagem. Era hora da divulgação. Utilizamos
o Canva para produzir um cartaz e o Powtoon para produzir um vídeo curto (vídeo produzido pela Ranger Amarela).
No fim da tarde o Mestre reuniu todos para fazermos comentários
sobre as postagens feitas no Instagram.
Sexta-feira
Os times foram desfeitos. Agora teremos novos times. São 4
equipes com 3 integrantes. Devemos preparar uma semana de aula utilizando as
disciplinas de cada integrante do novo time. Agora tenho comigo a Ranger Verde (Introdução
a Informática Básica) e o Ranger Preto (Conhecendo o Excel). Cada um escolher dois
objetivos de sua disciplina para ser trabalhado hoje.
A partir dos objetivos deveríamos criar uma semana de aula,
alinhando os objetivos das 3 disciplinas com as avaliações escolhidas pelos
times anteriores. Através do grupo de WhatsApp e de reuniões no Google Meet,
levamos um tempo até acertar como iríamos fazer esse projeto de aprendizagem.
Nessa última etapa teríamos a ajuda do Ranger Azul que ficou
responsável por visitar todos os times e se informar do que estava acontecendo
em cada um. Deveria repassar informações aos outros times que achasse necessário.
Na definição do Mestre Zordon: ele era nossa abelha polinizadora.
Na parte da tarde tivemos outro convidado falando de sua
experiência ao aprender sobre metodologias ativas com Zordon e como foi aplicar
algumas dessas ferramentas no projeto do seu mestrado. Depois continuamos na
sala com todos reunidos para fechar algumas informações que não ficaram
definidas pela manhã. Em que semana cada equipe ficaria, como deveria ser esse
projeto de aprendizagem, qual temática usar para definir a avaliação.
Houve momentos de tensão entre os participantes, vários sugeriram
como deveria ser feito o projeto, alguns se exaltaram e o Mestre teve que
intervir para que pudéssemos continuar o trabalho e finalizá-lo. Esse é aquele
momento que tivemos vontade de invocar um megazord e acabar com tudo.
Acatamos as sugestões finais para nosso projeto. Fizemos as
modificações e apresentamos no final da tarde para que todos tivessem a visão
global do curso e seus projetos.
Sábado
Depois começamos a apresentar todo o processo criativo da
semana até chegarmos nos 4 projetos integrados para o desenvolvimento de
competências para quem precisa recomeçar a vida profissional.
Assim, encerramos nossa jornada pelas metodologias ativas.
Capítulo 3: Agora somos Zords!
Como estamos num momento atípico de nossa história foi preciso
utilizar nossos “comunicadores de pulso” (internet, computador, celular) para
atingirmos os objetivos propostos pela disciplina. Em alguns momentos, Zordon
teve que utilizar o “canhão do poder” para resolver algumas emergências
(cansaço, estresse, conteúdo em demasia, desânimo). E cada Rangers teve que
utilizar sua “arma do poder” para dar conta de chegar até o final.
Sem perceber utilizamos nossos morfadores ao longo da jornada,
nos transformamos em educadores preparados para o século XXI. E todo “morfador”
para funcionar precisa de uma “moeda do poder”, essa nós recebemos logo nos
primeiros encontros do treinamento ao aceitar o contrato de aprendizagem e
seguir todo o processo formativo proposto pelo Mestre Zordon.
E, então, todos preparados para morfar?
Que lindo!!!! Adoro ver a manifestação da criatividade. Temos um belo diário de bordo que relatou todas as etapas do desenvolvimento do projeto de aprendizagem, com reflexões sobre aquilo que foi aprendido. Apresentado com a leveza de um estória divertida.
ResponderExcluirSim, minha Power Ranger querida, é hora de morfar. Vá e defenda os estudantes das aulas sem sentido e avaliação obscura. Mostre o poder do aprender fazendo e do contrato de aprendizagem.
A EPT e o IFRO contam com o trabalho de vocês!
🤜🤛
ResponderExcluirParabéns Juliane pela sua criatividade e capacidade de integrar todas atividades desenvolvidas numa narrativa dinâmica, empolgante e aventureira! A leveza e a fluidez coerente da história criada são a realidade vivenciada de uma forma empolgante e muito inteligente, perspicaz!!! Adorei todos capítulos de tua leitura de nossa experiência coletiva!!! Show!!!!
ResponderExcluirObrigada, Luiz! Adorei trabalhar com todos vcs! :)
ResponderExcluirMuito bom, sou super fã dos Power Ranger. rsrsr bem dinâmico.
ResponderExcluirUm show de dinamismo, criatividade e ousadia. Com metodologias, habilidades e práticas que são urgentes, serem vivenciadas em nosso dia a dia. Nesses novos tempos, os quatro pilares de Delors é um dos caminhos para a busca de uma aprendizagem significativa. Parabéns por nos levar a essa inquietação e nos fazer essa provocação. Vamos morfar!!! Amei relembrar os Power Ranger..rsrs
ResponderExcluirE vamos morfar, Elisângela! kkkkk...
ResponderExcluirObrigada!